ALOHA! Acho que andei meio longe durante alguns meses... Agora estou entrando novamente no meu espaço, tirando alguma poeira e mexendo em algumas coisas.
O fato é que estou meio sem tempo, mas pra tudo sempre há um jeitinho, pois sou brasileira, claro.
É, muita coisa anda igual por aqui, o mundo lá fora é que gira. Dizem que a gente só sente falta de uma determinada coisa quando fica muito tempo longe dela. Sim, estava sentindo falta desse lugar... Do meu canto, do meu jeito, com as minhas palavras, imagens e meus contextos. Tudo à minha maneira, como eu quero.
Hãn, tudo vai indo conforme a vida vai guiando... tenho estado ocupada com coisas sérias e fúteis, normalmente cansada e com sono, levemente pensativa e pouco entusiasmada. Nada que assuste as pessoas, HE; Como sempre fui. Ando lendo Platão, um homem que eu queria ter conhecido, ouvindo Coldplay em um volume que dê pra descançar e continuo idealizando uns projetos que ainda não saíram da minha mente.
Vou manter o blog atualizado, com as coisas rotineiras que possuem alguma relevância para um número restrito de pessoas. Se eu sumir novamente, paciência. Mas, ainda tenho a força necessária para escrever sobre boas coisas.
Por enquanto, é bom se sentir em casa novamente;
domingo, 19 de outubro de 2008
terça-feira, 17 de junho de 2008
'Há um jeito de ser bom de novo'
Essa foi uma das frases mais lindas e cheias de significados que eu já ouvi. Ela tráz esperança, uma espécie de motivação ou mesmo uma nova chance de começar do zero. Pra quem leu o livro, já deve saber do que eu estou falando. Sim, do 'O caçador de pipas'.
Nem sei como li esse livro tão rápido. A leitura é tão envolvente, a história parece ser tão real que a gente se esquece do tempo, da vida, dos fatos e de nossos próprios enredos. Quem gosta de ler se transporta para um novo mundo, diferente, assustador e as vezes odioso. O incrível é a dualidade em que o autor nos coloca, tudo tão bem posicionado e criado que chega a ser fantástico. Há horas de chorar, de gritar, de achar tudo frustrante e depois de amar todas as personagens inesquecíveis daqueles grandes momentos. É intrigante o modo de como nos envolvemos numa simples história, que de tão 'simples' deixa a gente triste e pensativo quando o livro acaba.
Ah, eu não estou ganhando para fazer propaganda do livro não, HE. Só achei que essa leitura de uma extrema relevância para mim, para minha vida e para meu interior, que queria deixar como sugestão de leitura. Esse é daqueles livros que vale a pena ter em casa, para se ler a qualquer hora, quando o ócio bate mais uma vez em nossa porta. É perfeito, é marcante, é eterno.
Frases como 'O pior defeito das pessoas sinceras,é que elas pensam que os outros também são', 'a guerra não tira a decência!', ficaram para sempre lembradas por um contexto rico, por momentos tristes mas que servem para nos chamar de volta a realidade, por pior que ela seja.
Também vi o filme do livro. Não se compara à leitura, de nenhuma hipótese. Mas, quem não gosta muito de ler, fica uma opção. São pouco mais de duas horas, cenas corridas, um roteiro que ficou meio confuso, mas no fim dá para ser entendido.
Bom, se você já ouviu e não leu, se você já leu ou ainda irá ler, é um dos melhores livros que já li. Ele faz você sentir tantos sentimentos de uma só vez, que quando acaba a gente lê de novo o último capítulo, só pra ter certeza que o fim chegou. É emocionante e uma porção de outros adjetivos que não descrevem o turbilhão de coisas que a leitura dessa história nos causa ao longo dos dias.
'Por você faria isso mil vezes'
beijoseleiaesselivro ~
quinta-feira, 22 de maio de 2008
Atenção
As pessoas precisam de atenção. Por mais que elas tentem ser independentes de outras pessoas ou coisas, é natural necessitar de algo sempre. Falando nisso, me lembrei da regência do verbo necessitar... Quem necessita, necessita de alguma coisa, ou de algo.. Então, necessitar seria transitivo indireto, pois exige preposição 'de'. Bom, a aula de português pára aqui se não eu vou querer classificar cada palavra que eu escrever, e isso não vai ser muito bom --'
Me lembrei de um fato que guardei na minha mente, uma coisa bem rara de se ver e que eu jamais esquecerei. Eu estava voltando pra casa, no ônibus. No meu lugar de sempre, na janela, tentando não pensar em nada. Daí subiu pela porta traseira uma mulher, e se sentou nos fundos. Logo depois, o motorista perguntou se ela tinha a carteirinha que se usa para subir sem pagar passagem. A mulher disse que tinha esquecido em casa, que saíra rápido para o médico e deixara a carteirinha. A gente percebia claramente que ela tinha algum distúrbio, ou essas espécies de doenças mentais. O caso é que o motorista parou o ônibus e mandou a mulher descer. Ela pediu por favor, pelo amor de Deus e mais uma porção de santos que ela conhecia. Mas o motorista estava irredutível. E a gente ficava no meio do impasse.
Aí, de repente, levantou um homem meio jovem e disse: ' Motorista, o problema é dinheiro? Então eu pago a passagem dela. Mas deixe ela ir em paz', e pagou a passagem da mulher. Depois, falou pra ela: 'Senhora, sente-se aí porque eu paguei sua passagem, certo? Pode ir tranqüila.'
Todos os olhos ficaram fixos naquele homem, que não tinha a obrigação de pagar, mas simplesmente quis fazer. Simplesmente percebeu que ela precisava de algo, e o fez.
Eu fui o resto do caminho pensando em como o mundo precisa de pessoas como aquele homem. Que tem bondade no coração e quis dar atenção a uma mulher desconhecida. Somente atenção.
Os estudos mostram que cada vez mais as pessoas estão procurando terapeutas, psicólogos, psicanalistas para serem ouvidas. Nem que para isso elas paguem uma fortuna. Só para terem o mínimo de atenção. Para ouvir conselhos, opiniões, alguma motivação. Afinal, elas necessitam de alguma coisa.
Outras tentam chamar à atenção de alguém de forma estranha. Dos pais, dos amigos, da sociedade, qualquer que seja. Por meios grotescos e gritantes. Tantas coisas poderiam ser evitadas se nós déssemos o mínimo de atenção as pessoas ao nosso redor...
Bem, isso é bem pessoal, e relativo.
beijosepensesobreisso ~
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Flores murchas
As plantas da minha janela morreram. Fiquei um tempão olhando pra elas e me perguntando: o que será que aconteceu? Todas murchas, marrons. A beleza de algumas semanas atrás desaparecera. A areia estava seca, dura. As folhas caíram. Nenhum sinal de vida.
Eu estava começando a gostar das plantinhas. Já havia até dado nomes pra elas. No começo, eu cuidava todo dia. E em outro dia eu prestei atenção nelas e percebi que haviam murchado. Daí eu fiquei analisando mentalmente onde haveria a falha. E nem precisei queimar toda minha massa cinzenta para me lembrar que eu esqueci de colocar água nelas. Lembrei que fazia quase uma semana que eu não as via, nem mexia nelas. Muito menos colocava água. Então, o resultado era esperado.
Cheguei à conclusão de que preciso ter mais responsabilidade. Poxa, elas dependiam de mim. São plantas, não falam, não possuem poder de escolha, não querem nem decidem. Só precisam de sol, umidade e água! Nesse caso de alguém que ponha água nelas, ou seja, eu. E eu fiz isso? Não. --'
Depois que eu fiquei olhando para o que tinha sobrado delas, enchi os vasos com água. 'Tarde demais', pensei. Cheias de água, mas não apresentavam nenhum sinal de vida. O melhor agora é esperar. Ver se elas revivem. E ver se eu lembro delas, já que eu tenho uma péssima memória. Afinal, há uma série de coisas que dependem de outras, é uma lei natural. E se as que têm responsabilidade com coisas inferiores não lembrassem... estaríamos perdidos. A estrutura administrativa do Brasil funciona assim. Mas, esquece, isso pertence a outro assunto;
ah sim. Preciso molhar as plantas...
beijosemeligaquerosair ~
terça-feira, 20 de maio de 2008
Início de conversa;
Eu sempre gostei de escrever. Desde que me entendo por gente, estou sempre rabiscando algum papel ou desenhando símbolos estranhos. Das anotações que faço saem algumas idéias legais, que tomam destinos variados. O interessante é que é bom exercitar a imaginação e colocar um pouco da sua mente no papel ou na parte concreta da sua vida.
Às vezes eu não tenho com quem conversar. É estranho porque quem olha pra mim pensa: Ela deve ter bastantes amigos, se socializar de maneira impressionante e ser bem comunicativa. Honestamente, é o contrário. Não tenho muitos amigos. Falo de amigos verdadeiros mesmo. Conto nos dedos. Tenho muitos conhecidos e algumas falsas amizades. Bom, isso não vem ao caso agora. Eu não sou um prodígio na escrita, mas não escrevo muita besteira. Eu escrevo pra entender melhor alguma coisa que me marcou, machucou, ou para compreender um novo tipo de comportamento. E o que ajuda é que eu não tenho a cabeça vazia, nem um vocabulário pobre.
Escrever é uma forma de você organizar seus pensamentos. É sempre bom ter uma ordem interior. Às vezes arrisco uns versos, nada muito rebuscado ou de difícil explicação, até porque a simplicidade facilita a minha vida. É uma forma de conversar comigo mesma, de procurar as respostas certas onde aparentemente não há solução.
Claro que nem tudo o que eu sinto posso escrever ou publicar. Já disseram por aí que é bom nós termos nossos 'segredos'. Pois é. Esse negócio de 'minha vida é um livro aberto' não funciona comigo. Acho que devemos preservar o nosso individualismo, até porque a maioria das pessoas não querem saber ou ouvir o que você tem a dizer. Faz parte da rotina humana da frieza e do egocentrismo. Um típico sentimento do mundo capitalista, trivial e promissor. Isso não significa que todos são assim, claro que não. Há pessoas que se sentem realizadas ao ouvir você falar sobre quem realmente você é. Haha, essa pessoas merecem uma medalhinha e um abraço apertado *--*
Bom, não dependa tanto das pessoas para formar seu conceito de personalidade, ou quem você quer ser. Isso pode não acontecer, e você se tornará uma pessoa frustrada e sem amigos. Converse consigo mesmo. Aprenda a ficar sozinho, e que isso não seja entendiante.
Na dúvida, escreva. Escreva sobre você. Escreva sobre a vida. Escreva sobre o mundo, sobre o que você acha dele. Escreva sobre seus amigos, sobre a razão, sobre o sentido das coisas. Se não tiver o que escrever, escreva sobre como se sente hoje. Ou sobre o que anda faltando a você. Isso irá te ajudar a aliviar o tormento que você sente no coração.
Afinal, conhecer a si mesmo é revitalizante;
beijoseabraços ~
Às vezes eu não tenho com quem conversar. É estranho porque quem olha pra mim pensa: Ela deve ter bastantes amigos, se socializar de maneira impressionante e ser bem comunicativa. Honestamente, é o contrário. Não tenho muitos amigos. Falo de amigos verdadeiros mesmo. Conto nos dedos. Tenho muitos conhecidos e algumas falsas amizades. Bom, isso não vem ao caso agora. Eu não sou um prodígio na escrita, mas não escrevo muita besteira. Eu escrevo pra entender melhor alguma coisa que me marcou, machucou, ou para compreender um novo tipo de comportamento. E o que ajuda é que eu não tenho a cabeça vazia, nem um vocabulário pobre.
Escrever é uma forma de você organizar seus pensamentos. É sempre bom ter uma ordem interior. Às vezes arrisco uns versos, nada muito rebuscado ou de difícil explicação, até porque a simplicidade facilita a minha vida. É uma forma de conversar comigo mesma, de procurar as respostas certas onde aparentemente não há solução.
Claro que nem tudo o que eu sinto posso escrever ou publicar. Já disseram por aí que é bom nós termos nossos 'segredos'. Pois é. Esse negócio de 'minha vida é um livro aberto' não funciona comigo. Acho que devemos preservar o nosso individualismo, até porque a maioria das pessoas não querem saber ou ouvir o que você tem a dizer. Faz parte da rotina humana da frieza e do egocentrismo. Um típico sentimento do mundo capitalista, trivial e promissor. Isso não significa que todos são assim, claro que não. Há pessoas que se sentem realizadas ao ouvir você falar sobre quem realmente você é. Haha, essa pessoas merecem uma medalhinha e um abraço apertado *--*
Bom, não dependa tanto das pessoas para formar seu conceito de personalidade, ou quem você quer ser. Isso pode não acontecer, e você se tornará uma pessoa frustrada e sem amigos. Converse consigo mesmo. Aprenda a ficar sozinho, e que isso não seja entendiante.
Na dúvida, escreva. Escreva sobre você. Escreva sobre a vida. Escreva sobre o mundo, sobre o que você acha dele. Escreva sobre seus amigos, sobre a razão, sobre o sentido das coisas. Se não tiver o que escrever, escreva sobre como se sente hoje. Ou sobre o que anda faltando a você. Isso irá te ajudar a aliviar o tormento que você sente no coração.
Afinal, conhecer a si mesmo é revitalizante;
beijoseabraços ~
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